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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu o registro definitivo para uso da vacina da AstraZeneca/Oxford contra a covid-19 no Brasil. Essa é a 2ª vacina a obter o registro definitivo no país. A 1ª foi a da Pfizer, que obteve o registro em 23 de fevereiro.

A agência também anunciou nesta 6ª feira (12.mar.2021) a concessão do registro para o 1º medicamento que poderá ser usado no tratamento da covid-19 no Brasil. Trata-se do rendesivir, considerado pela agência eficaz contra casos graves da doença e que já é utilizado nos Estados Unidos contra infecções pelo coronavírus.

O anúncio do registro foi feito pelo diretor-geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes.

VACINA DA ASTRAZENECA/OXFORD

O pedido formal para o registro definitivo da vacina AstraZeneca/Oxford aconteceu em 29 de janeiro. Mas a Anvisa recebeu as primeiras informações sobre o imunizante em outubro de 2020. A aprovação demorou mais do que a 1ª vacina a receber o registo -a Pfizer conseguiu a aprovação em 17 dias -, porque a agência precisou pedir mais informações a farmacêutica.

Diferente da vacina da Pfizer, a da AstraZeneca pode ser armazenada em temperaturas mais quentes, de 2ºC a 8ºC. A eficácia média mundial do imunizante é de 70,42% quando a 2ª dose é administrada dentro do prazo de 8 a 12 semanas.

A vacina já estava sendo utilizada no Brasil, assim como a CoronaVac. A AstraZeneca tem um acordo com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para a fabricação interna do imunizante, que agora deve se tornar mais rápida.

“A vacina já vinha sendo utilizada pelo uso emergencial no Brasil, mas que agora vai ser registrada aqui na agência com uma etapa de fabricação aqui no Brasil. O que a gente acredita que representa maior autonomia, maior acesso à vacina“, disse Mendes.

A Anvisa chamou a atenção para incertezas mundiais sobre a vacina da AstraZeneca no mundo. A África do Sul paralisou a imunização no país com essa vacina por seu desempenho abaixo da média com a variante sul-africana.

“Nós precisamos de dados para ter certeza que o desempenho dessa vacina contra as variantes realmente é o mesmo ou tem o porcentual mínimo [50%] esperado de qualquer vacina“, disse Mendes.

RENDESIVIR

O rendesivir é o 1º medicamento que é indicado para o tratamento da covid-19 no Brasil. Ele é voltado para pacientes hospitalizados. A droga é analisada pela Anvisa desde agosto de 2020 e a agência afirmou que continuará monitorando o medicamento durante o uso no país.

O antiviral tem o registro de uso emergencial nos Estados Unidos e é utilizada no país desde novembro. Mas a OMS (Organização Mundial da Saúde) já afirmou que não recomenda o uso do rendesivir porque, segundo as análises da organização, ele não evita mortes nem hospitalizações.

A Anvisa afirmou que durante os 6 meses em que analisou os dados do antiviral conseguiu verificar a “eficácia, segurança e qualidade” do rendesivir.

Poder 360



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