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Pelo menos 43 pessoas morreram à espera de um leito de UTI no Rio Grande do Norte nos últimos sete dias. Somente no dia 16 de março foram registradas 14 mortes de pacientes - com suspeita ou confirmação de Covid-19 - à espera de um leito de UTI. No dia 18, foram outras 12 mortes.

Os dados estão no Regula RN, plataforma que monitora em tempo real as internações e a rede de assistência para Covid-19 em todo o estado.

A babá Laisla Coutinho viu o pai e o avô morrerem por complicações da Covid-19 em menos de 24 horas na UPA Cidade Satélite, na Zona Sul de Natal. O pai, o comerciante Luisvaldo Bezerra, de 49 anos, aguardou por quatro dias por um leito crítico (de UTI ou semi-intensivo) para o tratamento da doença, mas não resistiu à demora e morreu no último dia 16.

Nesta segunda (22), a ocupação de leitos críticos no RN chegou a 97%. Na região Seridó a ocupação é de 100% na rede pública. A fila no estado, segundo o Regula RN, tinha 125 pacientes no aguardo para 11 leitos críticos disponíveis.

O portal Regula RN mostra ainda que dos 25 hospitais públicos que tem UTIs Covid, 22 estão com 100% de ocupação. Apenas o Hospital Maria Alice Fernandes, que é pediátrico, está com ocupação abaixo dos 90%.

Só atividades essenciais

Para conter a taxa de transmissibilidade e diminuir a pressão sobre os leitos de saúde, o governo do RN publicou um decreto que começou a valer no sábado (20) e vai até o dia 2 de abril fechando todas as atividades não essenciais no estado. O decreto é assinado também pelo prefeito de Natal, que disse que a situação 'chegou ao limite'.

G1/RN

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