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A abertura de novos leitos Covid na Grande Natal para atender à crescente demanda e a adoção de medidas restritivas para conter a propagação do novo coronavírus foram discutidos na terça-feira (16) em reunião convocada pela governadora Fátima Bezerra, que contou com a presença de representantes dos municípios da região metropolitana e do Ministério Público Estadual. O objetivo foi a adoção de medidas para fortalecer o Pacto pela Vida.

A região metropolitana conta hoje com 90 leitos críticos em funcionamento para tratar pacientes em estado grave. Nos últimos dois dias, a taxa de ocupação ficou acima de 80%, o que fez disparar o sinal de alerta das autoridades de saúde. Pela estrutura atualmente existente, podem ser abertos mais 30 desses leitos, dentre eles: 10 leitos no Hospital Giselda Trigueiro, Hospital de Campanha de Natal com envio de kits de UTI (monitores, ventiladores e bombas de infusão) fornecidos pela secretaria estadual de Saúde, Maternidade Divino Amor, em Parnamirim, e Hospital Belarmina Monte, em São Gonçalo do Amarante.

Os participantes da reunião apontaram as aglomerações de  pessoas, a exemplo do que ocorreu no final de semana na praia da  Pipa, como o maior obstáculos aos esforços para conter a propagação do vírus no Rio Grande do Norte. "Não basta só ampliar o número de leitos, é preciso que os protocolos sanitários sejam cumpridos pelos municípios", defendeu a governadora Fátima Bezerra. Os números apresentados pelo secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia, mostram que o RN enfrenta uma segunda onda da doença até mais grave que a primeira em algumas localidades.

Ao defender a adoção de barreiras sanitárias, Fátima disse que o RN não pode mais permitir cenas que atentam contra a vida, como as de Pipa. "A pandemia não acabou. Pelo contrário, está aí a necessitar mais cuidados ainda. E estamos aqui discutindo medidas para superar esses tempos difíceis." Ela confirmou para esta quarta-feira (17), às 15 horas, a reunião dos governadores com o ministro Eduardo Pazuello para tratar de novas remessas de vacinas para os Estados. 

Fátima vem cobrando do Ministério da Saúde o cumprimento do plano nacional de imunização. "Precisamos ter um cronograma seguro, bem definido, para que estados e municípios possam se preparar melhor nesse desafio que é avançar no processo de vacinação." 


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