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A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu na terça-feira (23), por unanimidade, afastar a deputada federal Flordelis (PSD - RJ) do cargo no Legislativo. A medida é válida por cerca de 1 ano, até que o julgamento esteja concluído. Ainda cabe recurso da decisão.

A parlamentar é acusada de matar o próprio marido, o pastor Anderson do Carmo.

O caso será encaminhado em até 24 horas para a deliberação da Câmara dos Deputados, que decidirá se mantém a decisão o tribunal. O Conselho de Ética da Casa também instaurou um processo por quebra de decoro contra a parlamentar, porém, ainda não foi definido relator do caso.

Flordelis e mais 10 acusados, entre filhos naturais e adotivos, aguardam a decisão da 3ª Vara Criminal de Niterói para saber se irão a júri popular.

De acordo com informações divulgadas pelo tribunal, em seu voto, o relator do caso, o desembargador Celso Ferreira Filho, destacou que a condição de parlamentar pode possibilitar à Flordelis uma situação privilegiada em relação ao demais réus no que diz respeito a sua defesa no processo.

"Veja-se que nas redes sociais há evidências de diálogos indicativos do poder de intimidação e de persuasão que a ora recorrida exerce sobre testemunhas e corréus. Igualmente, não há dúvidas que, pela função que exerce, possui ela meios e modos de acessar informações e sistemas, diante dos relacionamentos que mantém em virtude da função parlamentar”, disse Celso Filho.

O Congresso em Foco procurou a assessoria da parlamentar para comentar o fato, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Congresso em Foco


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