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Desde o início da pandemia, 450 pessoas que morreram à espera de um leito clínico ou crítico para tratamento da Covid-19 na rede pública de saúde do Rio Grande do Norte desde o início da pandemia. Os dados foram consultados nesta sexta-feira 26, na plataforma Regula RN, da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), que monitora o comportamento da pandemia de Covid-19 em tempo real.

“Isso não quer dizer que essas pessoas sobreviveriam, mas elas não tiveram a chance de serem atendidas. Essa segunda onda da Covid-19 está avançando de forma mais grave e mais rápida, embora não estejamos enxergando ainda. A situação é muito preocupante, estamos diante do esgotamento do sistema para dar conta do grande volume de casos. Não podemos baixar a guarda, temos que nos proteger ainda mais”, ressaltou a infectologista e integrante do comitê científico estadual, Marise Reis.

Ao longo dos últimos meses, o avanço da doença vem causando enorme pressão na rede de atendimento durante o que os especialistas chamam de “segunda onda”. Na manhã desta sexta-feira (26), 27 pessoas estavam na fila esperando por um leito crítico para tratamento da Covid-19 no Rio Grande do Norte. A fila de espera para atendimento em leito de enfermaria tinha 31 pessoas.

Há oito dias, a média de ocupação de leitos críticos de Covid-19 se mantém acima dos 80%, que é o limite definido como aceitável pelo Governo do Estado para a retomada econômica.

O quadro mais delicado está na Região Metropolitana de Natal (88,3%). As regiões Seridó e Oeste também estão sob forte estresse, acima dos 80% de ocupação de leitos críticos. Na quinta-feira 25, o RN registrou 12 hospitais públicos com 100% de ocupação.

“Isso demonstra o tamanho da tragédia que vamos vivenciar em breve. O Brasil será uma grande Manaus. O governo federal posterga a vacinação quando toda a população de risco já deveria estar vacinada. A gente uma lástima muito grande por essas mortes vendo o Brasil sendo derrotado por uma visão de mundo que o bolsonarismo criou que desvaloriza a vida. O presidente é um dos grandes empecilhos que nós temos hoje, assim como o prefeito de Natal que fica oferecendo ivermectina”, comentou o infectologista Alexandre Motta.

Agora RN




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