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Coceira e ardência nos olhos fazem parte do dia a dia do verão, na praia ou na piscina. Afinal, quem nunca sofreu com essas irritações, pelo menos uma vez na vida? O incômodo existe, porém, com alguns cuidados, é possível amenizá-lo e, até, evitá-lo.

O oftalmologista do Hapvida, Dr. Igor Allamo, explica que a água do mar irrita os olhos por conter grande concentração de cloreto de sódio, além de impurezas, fato associado ao saneamento precário e ineficiente. “Ela pode diminuir ou anular funções da lágrima, devido à alteração dos meios de proteção e de nutrição da córnea. O sal pode desidratar a superfície do olho, podendo levar ao ressecamento, com maior exposição deste. A maresia, que é composta por areia fina em suspensão, também carrega muitas impurezas. O cloro presente na água da piscina pode causar uma conjuntivite química, e quanto maior a concentração da substância, maior a agressão”, alerta.

O especialista destaca que uma boa alternativa para amenizar os efeitos do sal e do cloro durante o verão, é o uso de lágrimas artificiais. “Compressas com água gelada filtrada também promovem o alívio dos sintomas.”, acrescenta.

Confira abaixo algumas dicas importantes para a proteção dos olhos:

  • Evitar o atrito das mãos com os olhos, o que pode provocar microlesões na superfície ocular, facilitando a penetração de microorganismos ou agentes químicos;
  • Usar óculos de sol com lentes de boa qualidade e com proteção ultravioleta, o que evita a passagem dos raios de luz nocivos ao olho humano, e que podem causar degenerações da conjuntiva (pterígio), ceratites, catarata e doenças degenerativas da retina. Além disso, os óculos também funcionam como escudo protetor contra elementos externos, como areia e suas impurezas;
  • Não frequentar praias impróprias ao banho;
  • Evitar a exposição ao sol entre 10h e 15h. O calor atua como um forte vasodilatador e a exposição prolongada pode causar desidratação e queimaduras, inclusive na pálpebra;
  • Ter cuidado com produtos químicos que podem irritar a mucosa, como os protetores solares usados ao redor dos olhos;
  • Ter cuidado com o excesso de álcool, que, em pessoas mais sensíveis, é um potente vasodilatador, que proporciona vermelhidão nos olhos;
  • Evitar o uso de lentes de contato, na praia ou na piscina;
  • Manter a higiene, evitando o contato das mãos com os olhos, antes de lavá-las;
  • Não ir à praia ou à piscina quando houver sinais de infecção ocular (conjuntivite) e procurar imediatamente um médico se os sintomas persistirem.



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