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A inflação terminou o ano aos 4,52%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O percentual ficou acima do centro da meta, que era de 4%. Mas está dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais e para menos (de 2,5% para 5,5%).

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi divulgado nesta 3ª feira (12.jan.2021). Eis a íntegra (1 MB). De acordo com o instituto, o percentual do ano passado foi o maior desde 2016, quando marcou 6,29%.

Em dezembro, o IPCA foi de 1,35%, o que corresponde à maior variação mensal desde fevereiro de 2003, aos 1,57%.

Os preços dos alimentos subiram 14,09% no ano e tiveram a maior contribuição com a alta da inflação no ano. Ao todo, tiveram impacto de 2,73 ponto percentual. Os grupos de artigos de residência (6%) e habitação (5,25%) também contribuíram com a alta no índice.

Parte da justificativa para o aumento dos preços dos alimentos é o pagamento do auxílio emergencial, que permitiu ganhos para parcela dos beneficiários. As medidas de isolamento social também contribuiu para a queda no consumo de serviços, sobrando mais recursos para a alimentação em casa.

A alimentação no domicílio subiu 18,15%, enquanto que fora do domicílio cresceu 4,78%.

A inflação divulgada pelo IBGE foi acima da expectativa do mercado financeiro, que estimou aos 4,37%, segundo o último Boletim Focus.

O índice de preços ficou pelo 2º ano consecutivo acima do centro da meta. Nos últimos 4 anos, só em 2017 a índice de preços descumpriu a meta. O percentual ficou abaixo do piso, de 3%. O ex-presidente do BC (Banco Central), Ilan Goldfajn, precisou endereçar uma carta ao então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, com as explicativas. Na época, os preços dos alimentos pressionavam para baixo.

Poder 360




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