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O secretário de Planejamento e Finanças do Rio Grande do Norte, Aldemir Freire, projeta crescimento econômico entre 2,5% e 3,5% para o Estado em 2021. A estimativa é baseada na retomada das atividades nos setores econômicos, que apresentam progresso desde agosto. A chegada de uma vacina para imunizar a população brasileira contra Covid-19 é outro fator que contribui para o otimismo no cenário.

Apesar disso, o secretário reconhece que a projeção apresentada, caso se confirme, não será suficiente para recompor todos os gastos do Governo do Estado realizados neste ano. Somado a esse fator, o processo de vacinação, acolhido como notícia boa, também demandará novos investimentos, já que caberá aos estados a tarefa de armazenar as vacinas e gerenciar o processo de aplicação dos imunizantes.

O emprego de recursos públicos na área da saúde do RN, destinados especificamente à operação contra o vírus que matou mais de 1,6 milhões de pessoas no mundo, não se repetirá da mesma forma no ano que se aproxima, pois a estruturação de ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus já foi realizada em 2020, a exemplo da compra de respiradores, disposição de leitos e contratação e treinamento de equipes para atuarem nas unidades de saúde.

Para Freire, 2020 é um ano que “ninguém quer de volta”, especialmente por causa da crise sanitária, que desencadeou agravamentos em todo País e permanecerá até 2021, pelo menos. Contudo, o conhecimento de como responder ao comportamento da doença permite uma expectativa de aumento na geração de emprego e renda, que já foi constatada no RN desde agosto.

“Esperamos que o cenário econômico melhore. Tenho certeza que 2021 será melhor que 2020. A economia vai crescer, o que significa que teremos mais renda, emprego e arrecadação tributária. Isso permitirá uma maior capacidade de investimento do Estado quando comparamos com o ano vigente. Não temos certeza do tamanho desse crescimento. Eu acredito que ele ficará entre 2,5% e 3,5%, ainda insuficiente para recompor todas as perdas deste ano. Mas, sem dúvida nenhuma, não se pode dizer que será um ano pior que este”, projeta.

Agora RN


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