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O Reino Unido está se preparando para se tornar o primeiro país a administrar a vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 esta semana, deixando-a disponível em um primeiro momento em hospitais antes de distribuí-la para clínicas médicas, afirmou o governo no domingo (6).

As primeiras doses devem ser administradas na terça-feira (8), com o Serviço Nacional de Saúde (NHS, sigla em inglês) priorizando a vacinação de maiores de 80 anos, funcionários de saúde na linha de frente e funcionários e moradores de casas de repouso.

O Reino Unido aprovou o uso emergencial da vacina desenvolvida pela Pfizer PFE.N e BioNTech 22UAy.F, semana passada – pulando à frente na corrida global para começar o mais crucial programa de inoculação em massa da história.

No total, o Reino Unido fez um pedido por 40 milhões de doses. Como cada pessoa precisa de duas doses, é o bastante para vacinar 20 milhões de pessoas no país com 67 milhões de habitantes. Aproximadamente 800 mil doses devem estar disponíveis na primeira semana.

A vacina da Pfizer/BioNTech é de difícil armazenamento. Precisa ser mantida em temperaturas de -70 graus celsius e dura apenas cinco dias em um freezer normal. Por essa razão, o ministério da Saúde afirmou que a vacina seria administrada primeiro em 50 hospitais. Acrescentou que demoraria algumas horas para descongelar cada vacina e prepará-la ao uso.

O Sistema de Saúde da Inglaterra escreveu a médicos de clínicas gerais, dizendo para eles se prepararem para começar a vacinar por meio de serviços médicos legais a partir de 14 de dezembro. Em vez de administrar clínicas individuais, grupos de médicos locais vão operar mais de 1.000 centros de vacinação ao redor do país, disse o governo.

Caixas com a vacina contêm cinco pacotes com 975 doses, mas aprovação regulatória especial é necessária para dividi-las. Uma autoridade médica sênior disse que, enquanto ele espera que seja possível separar os pacotes e entregá-los diretamente às casas de repouso, não é uma garantia.

O Reino Unido está entre as primeiras nações a lançar sua campanha de vacinação fora do contexto de testes clínicos, aumentando as esperanças de que a maré possa virar contra o vírus que matou perto de 1,5 milhão de pessoas globalmente e atacou a economia mundial.

Com altos níveis de ceticismo em relação a vacinas preocupando especialistas em saúde, os jornais The Times e o Mail on Sunday publicaram que a Rainha Elizabeth, 94, e o seu marido, príncipe Philip, 99, “fariam com que o público soubesse” quando eles recebessem a vacina.

A rainha é muito admirada na sociedade britânica e o seu apoio público à vacina seria uma mensagem poderosa para rebater a desinformação contra a vacinação que circula online.

CNN Brasil



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