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A PGR (Procuradoria Geral da República) informou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que abriu uma apuração preliminar para investigar pagamentos em dinheiro vivo feitos pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao comprar 2 imóveis no Rio de Janeiro. As aquisições foram feitas em 2011 e 2016.

No total, o deputado pagou R$ 150 mil em dinheiro vivo. O valor corrigido pela inflação é de R$ 196,5 mil.

Augusto Aras, procurador-geral da República, afirmou que os procuradores vão verificar se existe necessidade de instaurar uma investigação formal contra Eduardo.

“Caso, eventualmente, surjam indícios razoáveis de possíveis práticas delitivas por parte do requerido, que teve seu primeiro mandato como deputado federal iniciado em 1º de janeiro de 2015, será requerida a instauração de inquérito nesse Supremo Tribunal Federal”, lê-se em trecho de despacho enviado ao Supremo e obtido pelo G1.

O caso chegou ao STF por meio de um advogado que pediu que o deputado fosse investigado. O advogado argumentou que o uso de dinheiro vivo poderia representar indício de lavagem de dinheiro.

As compras foram reveladas em setembro pelo jornal O Globo. Segundo o jornal, os R$ 150 mil em espécie foram usados para pagar parte do valor dos dois imóveis. Um está localizado em Botafogo e foi comprado em 2016. O segundo foi adquirido em 2011 e fica em Copacabana.

Em 29 de dezembro de 2016, Eduardo esteve em um cartório do Rio de Janeiro para registrar a escritura do apartamento em Botafogo, no valor de R$ 1 milhão. De acordo com o documento, o deputado teria dado R$ 81.000 de sinal e estaria pagando “R$ 100 mil neste ato em moeda corrente do país, contada e achada certa”.

Ainda há indicação de que ele pagaria outros R$ 18.900 em 6 dias. O restante, R$ 800 mil, foi quitado através de financiamento junto à Caixa Econômica Federal.

O apartamento em Copacabana foi comprado 3 anos antes de Eduardo tomar posse em seu 1º mandato como deputado. O valor registrado em cartório é de R$ 160 mil. O pagamento foi feito por meio de um cheque administrativo de R$ 110 mil e, segundo consta em registro do cartório, “R$ 50 mil através de moeda corrente do país”.

O Poder360 entrou em contato com o gabinete de Eduardo Bolsonaro, mas não obteve resposta até o momento. O espaço segue aberto para manifestação do deputado.

Poder 360


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