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A nova mutação do coronavírus, que teria surgido na região metropolitana de Londres, no Reino Unido, também foi identificada na Dinamarca, na Holanda e na Austrália, segundo a líder técnica da OMS (Organização Mundial da Saúde), Maria Van Kerkhove.

“Sabemos que essa variante foi identificada também na Dinamarca, na Holanda e houve um caso na Austrália e não se espalhou por lá”, disse.

Kerkhove confirmou que o Reino Unido detectou a circulação de uma variante do Sars-CoV-2, coronavírus responsável pela covid-19, em setembro.

É possível que a nova mutação tenha tornado o vírus 70% mais contagioso, o que aumentaria a RT –a taxa de transmissão do vírus– em até 0,4%. Esse aumento, no entanto, não significa maior letalidade do vírus. No entanto, a técnica da OMS afirmou que a situação é alarmante.

“É preocupante que o vírus esteja se espalhando e tenha tantas mutações”, afirmou.

Van Kerkhove enfatizou a importância de se fazer mais sequenciamentos genéticos para detectar a nova mutação em outros lugares.

“Quanto mais tempo esse vírus se espalhar, mais oportunidades ele tem de mudar. Portanto, realmente precisamos fazer tudo o que pudermos agora para evitar a propagação.”

Depois de descobrir que 60% dos casos recentemente detectados no Reino Unido foram provocados pela nova cepa, o primeiro-ministro do país, Boris Johnson, aumentou as restrições impostas à população.

Vários países europeus, como França, Itália, Áustria, Alemanha, Bélgica, Holanda, Irlanda, Luxemburgo, Portugal e Bulgária suspenderam voos e conexões de trem ou navio com o Reino Unido.

A Grécia exigirá quarentena para os viajantes que chegam do país, e a Espanha estuda reforçar o controle de testes RT-PCR, que detectam a doença.

Poder 360



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