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A esperança de vida normal pós-vacina contra o coronavírus não se concretizará. As pessoas estão ansiosas para voltar à “normalidade” e deixar as máscaras no passado, mas isso não será possível, segundo os infectologistas ouvidos pela jornalista Ana Paula Lima Ribeiro para a CNN Brasil.

Segundo os médicos, a vitória sobre o novo coronavírus não virá do dia para a noite e dependerá da continuidade de cuidados básicos como o uso de máscara, de uso gel, e o distanciamento social.

Mônica Levi, presidente da Comissão de Revisão de Calendários Vacinais da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), reitera que a máscara segue sendo um acessório indispensável, mesmo para quem for vacinado. Ela estende a recomendação a todas as outras medidas de higiene: “É imprescindível que se mantenha todas as normas e diretrizes, inclusive o distanciamento social, o funcionamento de estabelecimentos com horário e público reduzidos e o uso de álcool gel”.

Essas barreiras sanitárias seguirão sendo importantes, porque a vacina não impede a circulação do Sars-CoV-2, já que, mesmo protegida dos sintomas, uma pessoa imunizada ainda pode transmitir a infecção.

Antônio Bandeira, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia, explica que “toda vacina implica numa redução de transmissão”, mas que o combate efetivo ao vírus passa pela manutenção dos cuidados básicos “até que a quantidade de pessoas vacinadas seja suficientemente grande”. Além disso, o infectologista lembra que “em média, uma vacina gera anticorpos a partir do décimo dia”.

Brasil 247


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