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Pesquisa assinada por 6 pesquisadores de universidades e institutos de pesquisa do Brasil indica que o país está no início da 2ª onda de covid-19. O estudo foi divulgado na 2ª feira (23.nov.2020).

Para eles, a 2ª onda já é evidente em praticamente todos os Estados, e tem 3 principais causas: ausência de testagem sistemática, ausência de uma política central coordenada e afrouxamento das medidas de isolamento sem “evidências empíricas“.

Os pesquisadores analisaram dados de casos e óbitos por Estado, medidas adotadas pelos governos locais para reduzir o risco de transmissão do coronavírus e taxas de isolamento. A chamada Taxa R, que mensura a taxa de transmissão do vírus, está acima de 1,1 em praticamente todos os Estados. O ideal é que a Taxa R fique abaixo de 1.

Tarcísio Rocha Filho, pesquisador da UnB, alertou para os riscos dessa nova onda.

“Se acontecer aqui o que está acontecendo em diversos países em que a 2ª onda onda é pior que a 1ª, a saturação do sistema hospitalar pode ser muito séria. Você pode ter uma mortandade ainda maior“, afirmou.

O médico infectologista Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, diz que é preciso conscientizar governos e população.

“Se é 2ª ou se não é, tanto faz. O importante é que as pessoas precisam se conscientizar”, alertou.

Weissmann diz ser necessário voltar a tomar medidas básicas de precaução, como evitar aglomerações, usar máscara, higienizar frequentemente as mãos e manter os ambientes ventilados. “Se isso não for feito, ainda mais neste momento que não tem vacina, o número de casos vai continuar crescendo cada vez mais”.

A nota técnica é assinada por pesquisadores da UFSJ (Universidade Federal de São João del-Rei), do IFBA (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Campus Salvador), da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), da Uneb (Universidade do Estado da Bahia) e da UnB (Universidade de Brasília).

Poder 360



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