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Os índices de violência cresceram sistematicamente nos últimos 15 anos, em especial devido ao aumento, no mesmo período, do tráfico de drogas, que destrói as famílias. Com status de epidemia, a violência em Mossoró atraiu olhares da mídia internacional.

Qual medida, se eleito for, vai adotar, enquanto gestor municipal, para contribuir com a redução da violência?

Rosalba Ciarlini: “Responsabilidade direta sobre a segurança pública é do governo do Estado”

Constitucionalmente, a responsabilidade direta sobre a segurança pública é do Governo do Estado, por meio da Polícia Militar. Mesmo assim, a Prefeitura cumpre o seu papel auxiliando no trabalho de enfrentamento à violência.

A Secretaria Municipal de Segurança Pública hoje conta com o Centro Integrado de Operações de Trânsito e Segurança (CIOTS) que é interligado ao Sistema Nacional de Segurança Pública. A nossa proposta é ampliar a estrutura tecnológica do centro, melhorando o atendimento e despacho de ocorrências com o envio de informações aos demais órgãos de segurança.

Vamos intensificar o investimento em tecnologia com videomonitoramento, integrado ao poder público Estadual e Federal com o monitoramento de equipamentos públicos e logradouros, identificando veículos com alerta de roubos. Firmamos ainda uma parceria com a Polícia Rodoviária Federal, formando um cinturão de monitoramento nas rodovias de acesso à cidade.

Ainda com relação as câmeras, vamos manter o sistema de monitoramento facial utilizado em eventos como o Mossoró Cidade Junina com possibilidade de expansão para o monitoramento diário. Queremos ainda melhorar a estrutura da Guarda Municipal que contará com mais viaturas, com foco para atender ocorrências da Lei Maria da Penha, UBSs, ronda escolar e zona rural. E também novos rádios comunicadores digitais para apoiar o atendimento das ocorrências. E aquisição de equipamento para gravação e atendimento mais ágil das chamadas feitas ao 153 (Guarda Municipal), 156 (Agentes de Trânsito) e 199 (Defesa Civil). Além de ações que não são diretamente ligadas ao combate à violência, mas que fazem muita diferença como a iluminação das vias. Já instalamos lâmpadas de led em 60% da cidade e nossa meta é chegar a 100%. Tudo isso somado a expansão dos projetos de cultura, esporte, lazer, emprego e renda para ofertar aos jovens diversas oportunidades de crescerem e se desenvolverem junto com o município.

Allyson Bezerra: “Instalação de unidades de segurança nos bairros”

Mossoró já foi reconhecida nacionalmente por apresentar índices alarmantes de violência. O poder público municipal tem se isentado do papel de atuar no combate à violência na nossa cidade. Na nossa gestão isso vai mudar. No nosso plano de governo apresentamos medidas exequíveis para redução da violência em Mossoró, como o Mossoró Segura, com a instalação de unidades de segurança nos bairros para atuação da Guarda Municipal em parceria com as forças de segurança pública. Também implantaremos o monitoramento por vídeo nas entradas da cidade, praças, centro e principais avenidas. A população de Mossoró conta com o nosso compromisso de trabalhar pela segurança pública.

Claudia Regina: “Vou reabrir a BIC do Santo Antônio e criar outras 4”

Nosso povo vive um verdadeiro abandono e descaso do poder público para resolver os problemas da segurança. Os números da triste rotina de violência mostram isso. Devolver à população a condição de sentar em suas calçadas e promover uma cultura de paz são metas prioritárias no Plano de Governo que estamos construindo com Mossoró. O caminho para isso eu já mostrei que sei e vamos implementá-lo ainda mais robusto. Vou reabrir a BIC do Santo Antônio e criar outras 4 em bairros estratégicos de Mossoró e mais uma para a zona rural. A iniciativa será modernizada com o projeto BICTech, interligando a uma central os taxistas, os motoristas por aplicativos e a comunidade. Com o Projeto Paz e Luz vamos investir em pavimentação, iluminação e arborização, porque infraestrutura é importante no combate à violência, assim como o trabalho de socialização, cultura, esporte e lazer para as famílias.

Isolda Dantas: “Reativação dos postos policiais nos bairros”

Violência é um problema que assola todos, independente da classe social. Não é só com polícia na rua que vamos conter a criminalidade, mas também com políticas sociais.

O Índice de Conduta Violentas do Observatório da Violência aponta uma redução de quase 10% da criminalidade este ano em Mossoró. Isso inclui homicídios, roubos e outras ações violentas. Nós temos um projeto para contribuir com o Governo do Estado na redução dos índices de violência.

Vamos contribuir para termos mais policiais nas ruas com a reativação dos postos policiais nos bairros, mas também com ampliação de iluminação de qualidade nas ruas. Vamos implantar a Ronda Rural, mas garantir melhores condições de trabalho e processo de formação continuada para os agentes da guarda municipal.

Vamos investir em esporte, lazer e educação, mas também no Programa “Ver Pra Cuidar”, um sistema integrado de monitoramento eletrônico das vias públicas da cidade, dando suporte e orientação às ações de policiamento ostensivo e à atividade investigativa.

Vamos cuidar das pessoas com sensibilidade e contribuir para fazer de Mossoró uma cidade mais segura e humana.

Irmã Ceição: " Faremos de imediato concursos públicos na área da segurança"

Faremos de imediato concursos públicos na área da segurança em Mossoró, pois há mais de uma década não foi realizado nenhum concurso, a população cresceu, a criminalidade aumentou é incompreensível tanto tempo sem um reforço na segurança do município. Buscaremos a implantação de armamento da Guarda Municipal, com o aparato necessário, curso de formação, avaliação e acompanhamento psicológico para os agentes. Queremos uma guarda respeitada e que respeite o cidadão. Buscaremos a aquisição de 30 viaturas estilo as que foram doadas a polícia militar junto ao Governo Federal para a Guarda Municipal. Defendemos uma parceria entre a guarda municipal e as polícias civil e militar para o combate à criminalidade com um patrulhamento mais ostensivo e dinâmico com viaturas patrulhando 24 horas as ruas e bairros de Mossoró. Além disso, é preciso pensarmos na juventude de nossa cidade, educar de forma que nossos jovens sejam cidadãos de bem. Por essa razão, temos projetos como implantação de escolas tempo integrais, e o projeto “Jovem Tem Futuro”, um programa juvenil de inserção no mercado de trabalho no qual o jovem poderá trabalhar quatro horas por dia, estudar no outro horário e receber uma bolsa equivalente a 50% do salário mínimo vigente.

Ronaldo Garcia: “Formação de um Serviço de Inteligência”

Violência gera mais violência. Muitos acreditam que aumentando o número de armas nós diminuímos a violência, mas é justamente o contrário. Países como Honduras, México e Colômbia cresceram em violência quando aumentaram o número de armas. E países que tem índice de violência baixíssimo como Dinamarca, Taiwan ou Portugal tem o uso de armas igualmente baixo. A nossa maior investida para o setor de segurança será na formação de um Serviço de Inteligência, por meio de uma equipe interdisciplinar. Vamos abrir um concurso para contratar cinco pesquisadores com doutorados de especialidades como segurança pública, direitos humanos, inclusão e reinserção social, democracia participativa e economia para realizar questionários e compreender a realidade social e as origens dos conflitos entre alguns grupos de Mossoró.

Teremos que apresentar os relatórios a International Crisis Group, a principal Organização Não-Governamental (ONG) do mundo especialista em resolver conflitos armados.

Temos que mostrar que em Mossoró se mata mais do que no Iraque em Guerra. Aqui se mata 80 por 100.000 habitantes/ano e no Iraque era cerca de 60. Cada país que teve sucesso em sair de conflitos armados apresentou soluções inovadoras através de estudos especializados. A Bósnia e Herzegovina matou 100.000 pessoas em três anos tentando resolver um conflito interno, por ter três etnias e três religiões vivendo no país e cada povo queria ser superior. A resolução parecia impossível, até que o país determinou que teria três presidentes, um de cada etnia e religião, e todas as determinações presidenciais seriam colocadas por unanimidade, além de determinarem espaços habitacionais para preservação da cultura de cada povo. Os Estados Unidos vivia uma crise entre bairros na década de 1970 que muito se assemelha há algumas disputas de Mossoró.

A solução encontrada foi investir em disputas no campo artístico, surgindo daí o hip-hop, que virou exemplo e se espalhou a nível mundial, ensinando o povo pobre, preto e periférico que eles são aliados e não inimigos. O inimigo é o sistema que oprime e lhe tira oportunidades, excluindo-o e tratando com preconceito.

Vamos apresentar uma dinâmica inovadora para Mossoró, através dos estudos do Serviço de Inteligência e de debates intensos com a população. Assim, vamos diminuir pela metade o índice de violência em apenas um ano. Vamos ainda salvar vidas com a arte e a educação chegando aos bairros periféricos e zona rural. Por fim, também iremos ampliar a defesa das minorias políticas, com a criação do Ronda Mulher, estendendo o atendimento em defesa da mulher para além da Delegacia Especialista, bem como vamos investir em políticas públicas em defesa do público LGBTQI+.

Mossoró Hoje




1 Comentários

  1. Interessante, essa senhora está 32 anos no governo da cidade e mais 4 no do estado e não fez nada... Porque será que agora ela acha que vai fazer? "Me engana que eu gosto"

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