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O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) identificou cerca 7.000 indícios de irregularidades em R$ 25 milhões pagos a fornecedores ou doados a candidatos às eleições municipais deste ano.

Entre os indícios, a Corte aponta que 5 pessoas, que doaram juntas R$ 6.800, constam no Sisobi (Sistema de Controle de Óbitos), responsável por coletar informações de óbitos dos cartórios de registro civil de pessoas naturais no país.

Outra indicação de irregularidade foi que 3.793 pessoas identificadas como desempregadas fizeram doações a candidatos. Somado, o valor desses aportes chega a R$ 15,9 milhões.

O levantamento do TSE faz parte de uma parceria do Núcleo de Inteligência da Justiça Eleitoral, que envolve outros 6 órgãos federais: Receita Federal, Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), MPF (Ministério Público Eleitoral), DPU (Defensoria Pública da União), TCU (Tribunal de Contas da União) e o Ministério da Cidadania.

Essa foi a 1ª rodada de identificação de indícios de irregularidades encontradas pela Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE. Segundo a Corte, o levantamento foi feito logo após a entrega das prestações de contas parciais, que terminou no último domingo (25.out.2020).

O TSE identificou ainda que há ainda doadores cuja renda é incompatível com o valor doado –são 782 casos, que totalizam R$ 6,4 milhões.

Já os 775 fornecedores sem registro ativo na Junta Comercial ou mesmo na Receita Federal receberam R$ 1,3 milhão por serviços prestados a candidatos às eleições deste ano. Há ainda 217 empresas que receberam R$ 471,3 mil e têm relação de parentesco com algum candidato.

Poder 360


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