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A vacina contra o novo coronavírus, registrada pela Rússia na terça-feira (11), será, a princípio, gradualmente distribuída a pessoas de alto risco do país. Após uma implementação em massa planejada entre os russos em outubro, o chefe do grupo que financia a pesquisa prevê que o imunizante esteja disponível para outros países em novembro. Em entrevista nesta quarta-feira, ele afirmou que já recebeu encomendas de um bilhão de doses da vacina.

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou, na terça, a aprovação de uma vacina contra o coronavírus, considerada a "primeira no mundo".

Falando com Anderson Cooper e Dr. Sanjay Gupta, da CNN dos EUA, na terça-feira, Kirill Dmietriev, diretor do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), disse que "a segurança está no cerne da vacina."

"Sabemos que a vacina funciona e publicaremos os dados em agosto e setembro para demonstrar isso", disse Dmietriev.

"A implantação na Rússia será muito gradual. Não vamos dar a 10 milhões de pessoas amanhã", disse Dmietriev, elaborando que os profissionais de saúde da linha de frente e como as pessoas com alto risco de contrair o coronavírus serão os primeiros a voluntariamente receber a vacina.

Um bilhão de doses da vacina 

O Fundo Russo de Investimento Direto recebeu pedidos de mais de vinte países para a compra de 1 bilhão de doses da vacina russa contra o coronavírus, disse o chefe da entidade, Kiril Dmitriyev.

"Vemos um grande interesse no exterior na vacina russa desenvolvida" pelo Centro Nacional de Pesquisa Gamaleya para Epidemiologia e Microbiologia, e "recebemos solicitações preliminares de 20 países para a compra de mais de 1 bilhão de doses da vacina", disse Dmitiyev.

Kiril Dmitiyev não detalhou quais foram os países que se habilitaram a adquirir a vacina russa, mas enfatizou que a Rússia concordou em produzir sua vacina contra o coronavírus em cinco países e que espera receber a aprovação para a produção em vários países latino-americanos até novembro.

Com informações da CNN Brasil e Brasil 247


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