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A governadora Fátima Bezerra (PT) se reuniu, remotamente, com dez dos 11 membros da bancada federal do Rio Grande do Norte para começar a avaliar os reflexos da decisão da Petrobras de vender seus ativos no Estado. Ela disse aos parlamentares, na videoconferência que começou por volta das 17h35 e se prolongou pelo começo da noite de ontem, que o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, ligou para ela, a fim de marcar um horário para que os dois conversassem sobre a questão hoje, em hora ainda a ser determinada.

Fatima Bezerra também aguarda uma resposta do presidente da Petrobras, a respeito da sugestão dela que, já na conversa virtual de hoje, também tivesse as participações de dois representantes da bancada federal, um senador e um deputado. 

Ontem, durante a conversa com os parlamentares, ficou acertado que, na manhã da próxima segunda-feira (31), os oito deputados e três senadores potiguares participarão de uma reunião presencial com a área econômica do governo para assistirem a uma explanação sobre os reflexos econômicos da saída da Petrobras sobre a arrecadação de impostos, geração de emprego e renda no Rio Grande do Norte.

Da reunião remota com a governadora do Estado, participaram os sendores Jean Paul Prates (PT), Zenaide Maia (PROS), Styvenson Valentim (Podemos) e os deputados federais Beto Rosado (PP), Benes Leocádio (Republicanos), Walter Alves (MDB), Rafael Motta (PSB), Carla Dickson (PROS), Natália Bonavides (PT) e General Girão (PSL).

O único ausente foi o deputado João Maia (PL).

Na sessão remota de ontem, deputados estaduais defenderam a união da classe política do Rio Grande do Norte em torno de soluções relacionadas a obras de infraestrutura hídrica, mas no caso do deputado José Dias (PSDB) houve críticas pelo fato da governadora não se entender com o governo federal, antes de reclamar de sua decisão sobre a venda dos ativos da Petrobras. 

"A primeira coisa que é extremamente grave e vergonhoso é que a governadora em vez de pegar o telefone e tentar falar com o presidente da República e saber o que está acontecendo sobre o assunto, vai para a imprensa acusar o presidente, como se a palavra dela valesse alguma coisa para o quer que seja, a não ser os seus seguidores que estão a cada dia mais resumidos".

Para o líder da minoria na Assembleia, deputado Getúlio Rego (DEM), a governadora precisa abrir o diálogo com o governo Bolsonaro, não apenas nessa questão da Petrobras. "Quando se trata de relação com o governo federal, a crise se amplia, um Estado pobre como o Rio Grande do Norte não pode por razões ideológicas e partidárias, se fechar ao diálogo com a União, porque quem paga a conta é a população".

Tribuna do Norte




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