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As contas do Governo Central, que inclui os resultados do Tesouro Nacional, do Banco Central e da Previdência Social, registraram rombo de de R$ 87,8 bilhões em julho. O valor é o pior da série histórica para o mês. 

Os números foram divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) na sexta-feira (28). No mesmo mês do ano passado, o resultado foi deficitário em apenas R$ 5,934 bi, em termos nominais, ou seja, incluídas as despesas com juros.

Como reflexo dos gastos no combate à pandemia da Covid-19, o resultado das contas do governo no acumulado do ano já superou a marca dos R$ 500 bilhões. De janeiro a julho, o déficit já soma R$ 505,187 bilhões. Também é o pior valor da série histórica para o período. Em 2019, o buraco fiscal nos primeiros sete meses foi de R$ 35,245 bi. 

Por outro lado, o resultado de julho representa uma melhora na comparação com o mês de junho, quando o déficit primário somou R$ 194,7 bilhões.

Enquanto a Previdência Social (RGPS) registrou déficit de R$ 216,0 bilhões no acumulado até julho, o déficit do Tesouro Nacional e do Banco Central foi de R$ 290,8 bilhões.

"A reversão dos superávits do Tesouro Nacional e Banco Central e o aprofundamento do déficit da previdência associam-se à crise Covid-19", destacou a STN. 

Despesas e receitas

No acumulado do ano, as despesas primárias em resposta à crise Covid-19 totalizaram R$ 273,4 bilhões. Somente em julho, esse gasto foi de R$ 62,8 bilhões. 

Em comunicado à imprensa, a STN reforçou que "devido a tamanho esforço fiscal, juntamente com os problemas fiscais estruturais do país, torna-se fundamental retomar o processo de consolidação fiscal".

Somente em julho de 2020, houve redução de 20,2%, ante o mesmo mês do ano passado, da receita total do governo central. A queda é equivalente a R$ 28,1 bilhões. Já a despesa total, avançou 44,9%, ou R$ 55,1 bilhões. 

No acumulado até julho de 2020, a receita total caiu 17,1%, equivalente a R$ 158,8 bilhões, na comparação com o mesmo período de 2019. Por outro lado, a despesa total cresceu R$ 327,1 bilhões, ou 41%, no mesmo período. Nos setes primeiros meses do ano, R$ 81,3 bilhões pagamentos de tributos foram adiados. Além isso, o IOF crédito recuou R$ 6,3 bilhões.

CNN Brasil


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