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O reagente necessário para a realização dos exames de diagnóstico da Covid-19 está em falta no Laboratório Central da rede pública (Lacen) e, com isso, a unidade reduziu em 75% a sua capacidade de fazer os procedimentos.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), o problema é que o Governo Federal diminuiu a frequência do envio desses kits para o Rio Grande do Norte e os demais estados do país.

Segundo a direção do Lacen, o reagente não está disponível no laboratório há uma semana e meia. A produção do Laboratório Central caiu de 190 exames diários para 48.

O material é necessário para que esses procedimentos sejam feitos em uma máquina, que realiza centenas de testes por dia. Sem o reagente, todos os exames para diagnóstico de Covid-19 têm que ser feitos de forma manual.

Também de acordo com a direção, para evitar um grande volume de exames em espera, na quarta-feira (13) 793 amostras colhidas foram encaminhadas para a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, e as análises devem retornar ao estado até a segunda (18).

Ainda segundo a direção do Lacen, 35 kits de reagentes já foram comprados, mas só devem chegar na semana que vem. Eles vão possibilitar a realização de mais de 3,3 mil testes.

Estrutura

Além da falta de reagente, no momento, o Laboratório Central também tem dificuldades na estrutura física. A direção informou que, recentemente, os próprios funcionários tiveram que comprar lâmpadas que são necessárias para evitar a contaminação de ambientes durante a realização desses tipos de exames manuais.

A situação que também foi questionada a secretaria de saúde/ durante a coletiva de imprensa na sexta-feira (15). “Têm sido feitos alguns investimentos, sim. É uma estrutura que tem um certo tempo que não tem uma reforma mais significativa, mas, sim, nós temos no plano de investimentos do Estado, recurso pensados, inclusive, para qualificar”, declarou o titular da Sesap, Cipriano Maia.

G1/RN


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