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O Rio Grande do Norte teve um índice de isolamento social de 48,29% no final de semana, considerando a média do sábado (23) e do domingo (24). Enquanto apenas 43,94% da população permaneceu em casa no primeiro dia, o isolamento aumentou no segundo, chegando a 52,64% - o melhor resultado desde o primeiro domingo de abril, quando chegou a 54%.

O isolamento é recomendado como uma das principais formas de controle ao contágio do novo coronavírus.

Ainda assim, o RN ficou na sexta colocação, entre os estados vizinhos, da Região Nordeste, atrás de Pernambuco (56,63%), Alagoas (56,24%), Ceará (54,86%), Paraíba (54,05%) e Piauí (52,95%). No domingo (24), a média nacional foi de 53,2%. Os piores resultados da região foram de Sergipe (47,84%), Maranhão (50,37%) e Bahia (50,48%).

O levantamento é da empresa de tecnologia In Loco, que tem feito um acompanhamento nacional sobre o assunto, com base em dados de 60 milhões de brasileiros, usuários de vários aplicativos de smartphones.

Apesar de abaixo do índice de 60% estimado pelas autoridades de saúde (percentual atingido apenas pelo Amapá neste fim de semana), o isolamento do estado aumentou em relação aos domingos anteriores e foi o mais próximo da média nacional, desde o início das medidas de isolamento social no país.

A contagem da empresa é diária, mas o gráfico abaixo mostra os números apenas dos domingos - dias em que geralmente ocorrem os maiores índices de isolamento. Desde o início do período histórico, o estado vinha apresentando queda no percentual de isolamento, mas apresentou uma melhora nos últimos dois finais de semana.


Coleta de dados

A tecnologia da In Loco é embarcada em aplicativos de parceiros e clientes (bancos e grandes varejistas, por exemplo). Os usuários que voluntariamente instalam esses softwares podem ou não permitir a coleta de dados pela In Loco, que informa claramente as finalidades previstas na sua política de privacidade.

A única informação coletada é a localização dos celulares, que é utilizada para fins de autenticação e verificação de segurança e anti-fraude, além de contagem de visitas em determinados estabelecimentos.

"Toda essa captação é feita sem identificar as pessoas. A tecnologia da In Loco foi desenvolvida de forma a não coletar dados de identificação civil, como nome, RG, CPF e e-mail", explicaram representantes da empresa. Os dados anônimos de localização coletados são agregados e transformados em estatísticas que são compartilhadas com órgãos públicos.

G1/RN


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