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Alimentos cultivados, produzidos e comercializados por cerca de três mil agricultores e agricultoras familiares de todos os 167 municípios do Rio Grande do Norte, estão compondo os 215 mil kits de alimentação escolar que o Governo do Estado está distribuindo aos alunos da rede estadual de ensino.  São alimentos como feijão macassar, arroz vermelho, bebida láctea e polpa de frutas. A entrega dos kits é uma iniciativa diante da atual conjuntura de pandemia da Covid-19.

A compra dos alimentos oriundos do campo foi graças à articulação entre a Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural (Sedraf) e a Secretaria de Educação (Seec). A Seec está comprando dos pequenos produtores, através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o equivalente a 2,8 milhões de reais. Isso corresponde à compra de cerca de 300 mil quilos de alimentos.

A iniciativa governamental, que está escoando a produção e gerando renda para os pequenos agricultores neste período de pandemia, é considerada a maior aquisição de produtos originários do campo que o Governo já realizou. “Essa é a maior operação de compras por meio do Pnae até hoje. Se compararmos com todo o ano de 2019, por exemplo, já ultrapassamos, só com essa articulação, em torno de 70% o valor de compras do ano passado, que foi algo em torno de cinco milhões. Agora, só de polpa de frutas foram mais de 200 toneladas”, destacou o titular da Sedraf, Alexandre Lima.
 “Estamos contribuindo no sentido de fortalecer politicas públicas para que nossa agricultura familiar perenize sua produção e nos atenda, especialmente, durante esse momento de incertezas que a pandemia impõe. As escolas da rede estadual compram os produtos da agricultura familiar já há bastante tempo e não poderíamos deixar de continuar com essa postura agora. 30% do valor investido nos kits serão adquiridos dos trabalhadores do campo”, disse o Secretário de Educação, Getúlio Marques. Através do programa de alimentação, a Seec está investindo, em toda a operação, R$ 9,8 milhões para formar os kits, que contém também macarrão, açúcar e flocão de milho, adquirido de outras fontes.

Para que a articulação com os agricultores familiares obtivesse êxito, 29 cooperativas da agricultura familiar participaram de todo o processo de compra e venda. “Os agricultores tinham uma programação de produção e, com o coronavírus, o mercado paralisou. Com isso, todos estavam com muito estoque, principalmente de polpa de frutas. Só nessa venda serão 215 toneladas de polpa. Isso resultará numa receita significativa na base da agricultura familiar nos meses de maio e junho”, afirmou a coordenadora da Cooperativa Central da Agricultura Familiar no RN (Cooafarn), Fátima Torres.

Dos produtos ofertados pelos agricultores familiares, 54 mil quilos são de feijão macassar; 64 mil quilos de arroz vermelho, 17 mil litros de bebida láctea e 175 mil quilos de polpa de frutas.


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