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De acordo com vídeo divulgado pelo Sindicato dos Condutores de Ambulância do RN (Sindconam-RN) os motorista do SAMU em Mossoró estão há 4 meses sem receber os seus salários.

No relato, Amarízio Pedro, presidente do sindicato, localizado em Natal, a situação de Mossoró é crítica, visto que esses profissionais também estão na linha de frente no atendimento de saúde e estão passando necessidades pela falta de pagamento.

Segundo ele, ao questionar a prefeitura sobre o repasse dos valores é informado que o pagamento foi realizado a empresa Athos, que possui contrato de terceirização com o município, e que a empresa está usando esse valores para fazer outros pagamento e deixando de quitar a folha dos motoristas.

O sindicato ameaça paralisação dos serviços caso os trabalhadores não recebam os salários, o que pode gerar um grande prejuízo para a saúde dos mossoroenses.



DEMAIS TERCEIRIZADOS

Em contato com a sindicalista Aldeisa Souza, do Sindilimp, o portal Mossoró Hoje obteve a informação que realmente existem duas folhas em atraso para todos os servidores terceirizados da Athos, não apenas para da saúde.

De acordo com ela, a Athos Educação e a Estratégia Administração também estão com as folhas de fevereiro e março, além de 2 meses de vale, em atraso.

Ela explica que o sindicato procura a empresa Athos para cobrar o pagamento dos trabalhadores e eles informam que aguardam o repasse.

A própria prefeitura acabou confirmando que o repasse está atrasado, mas responsabilizou a empresa terceirizada por não ter enviado em tempo hábil a documentação necessária.

Segundo a nota divulgada pela PMM na tarde de terça-feira (7) o pagamento do mês de fevereiro está em processo para ser realizado essa semana “tendo em vista que houve demora na entrega da documentação pela empresa ATHOS”.

Quanto ao mês de março, o município alega que “aguarda o envio da documentação para dar sequência ao processo, pois o mês de referência encerrou na semana passada”.

Enquanto um joga a responsabilidade para o outro, os trabalhadores passam necessidade, sem dinheiro para garantir o básico.

“Em plena pandemia onde vc precisa melhor mais ainda sua imunidade e nesse momento onde os colaboradores passam mais fome. Sem receber seus proventos e, o que é pior, trabalhando sem EPIs. Muito grave a situação dos colaboradores terceirizados dos municípios de Mossoró. É gritante, desumano o que fazem com a classe trabalhadora”, diz Aldeiza.

Mossoró Hoje



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