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Preocupado com os profissionais de saúde que se empenham na contenção e tratamento de pessoas com o novo Coronavírus (Covid-19), empresários da Void3D – startup potiguar especializada na confecção de produtos por impressão 3D – estão fazendo doações de máscaras para proteção antivírus.

A empresa, vinculada à Inova Metrópole, incubadora sediada no Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), reservou suas 10 impressoras para a confecção das máscaras e levanta uma campanha para que toda a população ajude por meio da doação de valores que deem suporte à iniciativa. Para participar, o interessado poderá se cadastrar por meio do link.

“A Void3D está disponibilizando toda sua infraestrutura para a confecção dessas máscaras e pede o auxílio de todos para que continuemos com as doações”, comenta Arthur Andrade, diretor da Void3D. As máscaras são feitas para serem usadas em conjunto com a versão de tecido, de modo a evitar que gotículas de saliva cheguem ao rosto de quem a usa.

Até o momento, a startup já conseguiu produzir pouco mais de 160 máscaras de proteção. Esses produtos estão sendo confeccionados com o apoio de profissionais de saúde especializados, de maneira a aumentar sua eficiência na proteção do usuário contra a propagação do Coronavírus. Ao longo da semana, mais aprimoramentos serão feitos para aumentar ainda mais a eficácia dos equipamentos.

Segundo Arthur Andrade, a ação contemplará diferentes instituições de saúde da capital, como os hospitais Giselda Trigueiro e Walfredo Gurgel, além de maternidades e profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

A impressão das máscaras também conta com o apoio de outras instituições, como a BlinDog – startup da Inova Metrópole especializada na criação de produtos para cachorros cegos –, laboratórios da UFRN e demais pessoas que utilizam essa tecnologia em casa.

Respiradores

Além das máscaras de proteção, os empreendedores também estão pesquisando formas imprimir respiradores – itens essenciais para tratar de casos graves do Covid-19.

Esse trabalho está sendo desenvolvido em parceria com pesquisadores da UFRN, que se empenham no estudo e desenvolvimento desses equipamentos via impressão 3D.

“Como essa parte da iniciativa ainda está em fase de pesquisa, decidimos circular somente as máscaras, até o momento. Mas acreditamos que é somente uma questão de tempo para que esses respiradores estejam prontos e circulando”, explica Andrade.


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