O pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro em rede nacional, na noite de terça-feira (24), causou perplexidade entre políticos e autoridades em todo Brasil ao criticar as recomendações médicas de combate à Covid-19. No Rio Grande do Norte, a governadora Fátima Bezerra (PT) classificou a fala de Bolsonaro como um "equívoco".
Na noite desta terça, Bolsonaro fez um pronunciamento em rede nacional no qual pediu "volta à normalidade" em meio à pandemia do novo coronavírus e o fim do "confinamento em massa". Afirmou também que meios de comunicação espalharam "pavor" na população.
Veja abaixo a repercussão ao pronunciamento:
Fátima Bezerra (PT), governadora do Rio Grande do Norte
"Para muito além de quaisquer divergências políticas, o que se trata aqui é de proteger a saúde da população. Faço coro às palavras dos Secretários de Saúde do Nordeste. Não há neste momento tão delicado o desejo nenhum de politizar a discussão, mas o pronunciamento de hoje do Presidente é um equívoco! O pronunciamento dele vai na contramão de todas as medidas defendidas pelos Estados e municípios em sintonia com o Ministério da Saúde e pela própria sociedade!", afirmou.
Rafael Motta (PSB), deputado federal pelo RN
"Minha solidariedade ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que tem no próprio Planalto o maior opositor ao seu trabalho. Cinco minutos sobre o que não fazer para sobreviver ao coronavírus. Não recomendo essa perda de tempo.", disse nas redes sociais.
Jean-Paul Prates (PT), senador pelo RN
Ao invés de unir os brasileiros, o presidente da República, mais uma vez, volta a criticar a mídia, menospreza a pandemia e provoca o caos no país. É UM TOTAL DESGOVERNO!
Sandro Pimentel (PSOL), deputado estadual
"Toda minha solidariedade aos profissionais de saúde e demais pessoas comprometidas com o combate ao Coronavírus e à Covid-19. O pronunciamento feito por Jair Bolsonaro é criminoso e um desrespeito à todos e todas que estão, de forma responsável, na linha de frente desse combate!", afirmou.
Natália Bonavides (PT), deputada federal pelo RN
Mundo: isolamento diminui o nº de óbitos.
Bolsonaro: mantenhamos a normalidade e mergulhemos num abismo de mortes em massa.
Ah, se o problema dele fosse loucura! Pra saúde mental há tratamentos. O problema é CANALHICE! Questão de CLASSE! Joga os trabalhadores nesse abismo!
G1/RN
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