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Vereadores da bancada oposicionista convidaram a imprensa para uma coletiva, na quarta-feira (30), às 11h, onde anunciaram que estão entrando com uma ação na justiça para impedir o empréstimo de R$ 150 milhões que a prefeitura pretende fazer à Caixa Econômica Federal.

Participaram da coletiva os vereadores Genilson Alves, Raério Araújo, Petras Vinicius, Gilberto Diógenes, Ozaniel Mesquita e Alex do Frango.

“Há uma preocupação nossa com relação a esse projeto, porque nele não diz o impacto financeiros, quanto vai ser pago de juros, quais são as taxas hoje juntos Caixa, então nós vamos buscar a justiça para impedir que esse projeto seja liberado nesse formato”, explicou o vereador Genilson Alves.

Segundo ele, a bancada de oposição vem sendo cobrada pela população para que a prefeitura preste conta de como o dinheiro será pago. “Esse é um pedido da população. A população não sabe, realmente, pra quem vai sobrar essa conta”.

A preocupação também é grande com relação a possibilidade de haver desvio de finalidade desse valor, já que no projeto apresentado à Câmara não consta a que ele será destinado.

“Ontem é líder da bancada disse que a prefeitura terá uma carência de dois anos para iniciar esse pagamento, então isso comprova mais ainda que esse projeto pode ter desvio de finalidade”.

O vereador Petras Vinicius explicou que os vereadores que votaram contra a liberação do empréstimo solicitaram uma audiência pública para tratar do tema, mas não foram atendidos.

“Nós solicitamos uma audiência pública para que a prefeitura, economistas, a Caixa Econômica Federal e a própria população interessada estivesse aqui para tratar dessa questão, mas, infelizmente, a gente não conseguiu aprovar essa audiência pública”.

Raério Araújo citou a questão da saúde do município, que já está em crise e pode piorar com a liberação desse valor sem destino certo.

“Nós já estamos com dificuldade na saúde, faltando remédio, soro, médicos, diante de todas as coisas que estão acontecendo nas Upas, o Wilson Rosado encontra-se com atendimento suspenso por falta de pagamento e nós estamos contraindo uma dívida mensal em torno de R$ 3 milhões de reais. Então, se nós já estamos com todos esses problemas, imagine contraindo mais uma despesa dessa, como é que vai ficar o município. O que eu vejo é Mossoró cada dia mais vai se afundando com esse empréstimo”, disse Raério.

\Mossoró Hoje


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