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Em transmissão ao vivo em sua conta no Facebook na noite de terça-feira, Bolsonaro rebateu as informações da reportagem do Jornal Nacional que relacionou seu nome à investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco, do Psol (Clique AQUI e leia a matéria) e culpou o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) por “vazar” informações do processo para a TV Globo.

Segundo Bolsonaro, a intenção da emissora é fazer com que ele seja afastado, ou incentivar a população a ir às ruas para pedir o mesmo – supostamente inspirada nos protestos realizados no Peru, Chile, Equador e Venezuela.

A TV Globo divulgou nesta quarta-feira nota respondendo aos ataques do presidente Jair Bolsonaro sobre reportagem sobre a citação do nome dele nas investigações da morte de  Marielle Franco. Leia abaixo a íntegra.

“A Globo não fez patifaria nem canalhice. Fez, como sempre, jornalismo com seriedade e responsabilidade. Revelou a existência do depoimento do porteiro e das afirmações que ele fez. Mas ressaltou, com ênfase e por apuração própria, que as informações do porteiro se chocavam com um fato: a presença do então deputado Jair Bolsonaro em Brasília, naquele dia, com dois registros na lista de presença em votações.

O depoimento do porteiro, com ou sem contradição, é importante, porque diz respeito a um fato que ocorreu com um dos principais acusados, no dia do crime. Além disso, a mera citação do nome do presidente leva o Supremo Tribunal Federal a analisar a situação.

A Globo lamenta que o presidente revele não conhecer a missão do jornalismo de qualidade e use termos injustos para insultar aqueles que não fazem outra coisa senão informar com precisão o público brasileiro. Sobre a afirmação de que, em 2022, não perseguirá a Globo, mas só renovará a sua concessão se o processo estiver, nas palavras dele, enxuto, a Globo afirma que não poderia esperar dele outra atitude. Há 54 anos, a emissora jamais deixou de cumprir as suas obrigações.“



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