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A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) comunicou nesta quinta-feira, 10, que a Unidade de Esgotos de Mossoró deparou-se com uma situação criminosa na Rua Francisco Lobato, no bairro Belo Horizonte, próximo a praça Wilma Maia.

Segundo a companhia, utilizaram concreto para fechar o poço de visita (aonde é feita a manutenção da rede de esgoto pela Caern). O órgão enfatiza que os Os poços de visita são partes essenciais para o bom funcionamento da coleta de esgoto.

Popularmente conhecidos como bueiros, é neste equipamento que a Caern realiza o serviço de desobstrução de esgoto. O mau uso por parte da população, com a presença de lixo e óleo de cozinha, já é de conhecimento dos empregados da Caern. Mas o uso de concreto é mais raro e a população precisa abolir práticas como estas que prejudicam muitas pessoas. Qualquer obstrução no poço, seja por lixo, óleo de cozinha e até concreto, fará o esgoto jorrar em outra rua e prejudicar outras pessoas. Além dos danos ao equipamento da Companhia.

Para retirar o concreto do poço de visita, a Caern terá que fazer uma operação minuciosa com o uso de retroescavadeira e no caso mais extremo de outros equipamentos. Mesmo assim, dependendo do dano, o poço de visita pode não ter como ser recuperado. O poço que foi concretado é feito em anel pré-moldado de concreto armado. A rua Francisco Lobato é área de passagem dos efluentes que estão sendo destinados a Elevatória 9, que bombeia a água servida até a Estação de Tratamento do Esgoto.

Caso o dano tenha sido irreversível, a Caern terá que arcar com o custo de construir outro poço de visita, além de substituir parte da rede, o que requer um prazo maior e causa mais transtornos. De acordo com Alysson Dionizio, engenheiro da Unidade de Esgoto de Mossoró, a atitude foi criminosa e está gerando outras reclamações em outras ruas causadas pelo fechamento danoso do poço de visita.

O artigo 163 do Código Penal enquadra como crime, destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia, o que vale para bem ou serviços do Estado a quem a Caern integra. Danos aos equipamentos da Companhia são crimes contra o patrimônio público e contra a população.

A CAERN solicita que a população denuncie atitudes como essa por meio de seu canal de atendimento 115.

Jornal De fato


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