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A taxa de mortalidade infantil em Mossoró reduziu de 17,08 no ano de 2016 para 11,04 até outubro deste ano, de acordo com levantamento da Vigilância à Saúde da Prefeitura de Mossoró. A redução da taxa de mortalidade infantil é atribuída a investimentos em saneamento básico e ampliação do acesso aos serviços básicos de saúde às gestantes, como pré-natal, exames laboratoriais, teste do pezinho, orientações nutricionais, acompanhamento após a gravidez e durante o crescimento da criança (CeD).


A taxa de mortalidade infantil de Mossoró é calculada de acordo com os nascimentos de crianças que as mães residem na cidade. O cálculo é feito dividindo o número de óbitos pelo de nascimentos em um ano multiplicado por mil, da seguinte fórmula (Número de Óbitos ÷ Número de Nascidos x 1000). Dessa forma, o levantamento abaixo aponta que no ano de 2016 para cada 1 mil crianças que nasceram, 17 chegaram a óbito. Nos 10 primeiros meses deste ano a situação passou para 11 a cada 1 mil nascimentos. Os hospitais onde nascem as crianças mossoroenses são o Wilson Rosado, Almeida Castro e Rodolfo Fernandes. A Secretaria de Saúde quer reduzir ainda mais esse índice e segue trabalhando para ampliar ainda mais a assistência básica.

ANO ÓBITOS             NASCIMENTOS       TAXA DE MORTALIDADE**
2014    40                              2.941                                         13,60
2015    40                              3.107                                         12,87
2016    52                              3.044                                         17,08
2017    50                              3.993                                         12,52
2018*    30                              2.715                                         11,04

*(Dados referentes até o dia 16 de outubro de 2018). **(A taxa de mortalidade é calculada a cada 1 mil nascimentos). Dados fornecidos pela Vigilância à Saúde.

As principais causas de mortes que impactam a taxa de mortalidade infantil foram complicações que as mulheres tiveram durante a gravidez, infecções durante o período perinatal e diabetes gestacional.


  • ANO DE 2014

Durante este ano as faixas etárias que mais houve óbito foram nas crianças com até 1h de vida e de 1h até 6 dias de vida.


  • ANO DE 2015

Durante este ano a faixa etária que mais houve óbito foi nas crianças de 1h até 6 dias de vida.


  • ANO DE 2016

Durante este ano as faixas etárias que mais houve óbito foram nas crianças de 1h até 6 dias de vida e de 28 dias a 1 ano de vida.


  • ANO DE 2017

Durante este ano as faixas etárias que mais houve óbito foram nas crianças de 1h de vida e de 28 dias até 1 ano de vida.


  • ANO DE 2018

Durante este ano a faixa etária que mais houve óbito foi nas crianças de 28 dias até 1 ano de vida.

A gestante mossoroense recebe a assistência gratuita na Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência. Após o nascimento do bebê essa assistência é continuada na UBS. A mãe deve levar a criança para realizar procedimentos como pesagem, medição, avaliação física e psicológica da criança. São observados também o aleitamento materno, cuidados higiênicos com o recém-nascido e principalmente a alimentação da mãe. A Secretária Executiva de Saúde, Joaniza Vale, explica que quanto mais cedo alguma doença for diagnosticada melhor para a saúde do bebê.

A jornalista Kauany Sousa está na 21ª semana de gestação e recebe a assistência da UBS Antônio Camilo, na Ilha de Santa Luzia. Para ela, o atendimento da Unidade é referência em qualidade e humanização.

“Quando cheguei na UBS pela primeira vez recebi mais de duas horas de atendimento com enfermeiros e assistente sociais. Uma assistência completa. Aqui tenho reuniões com nutricionista, médico, e enfermeiros sobre assuntos específicos a cada reunião mensal. Não vejo diferença do atendimento público para o privado. No público, pra mim, o atendimento foi melhor, mais detalhado, com toda assistência. Recebo ligações comunicando sobre os exames e acompanhamento. Eles explicaram tudo sobe a gravidez, porque eu sou uma mãe de primeira viagem. Meu esposo também passou por essas orientações, tudo muito rápido. Aqui eles priorizam a saúde da família.”, explica a jornalista que se prepara para ir nesta quarta-feira (31) para a 4° encontro do pré-natal.

O Mossoroense





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