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Do Blog do Carlos Santos

A “Operação Canastra Real” que eclodiu no último dia 17, com várias prisões e busca e apreensão, tem informações seguras quanto à boa parte do destino de milhões desviados nesse esquema na Assembleia Legislativa do RN. Mas a questão é logicamente muito sigilosa.

A pessoa em maior evidência no caso e que ficou presa dez dias, Ana Augusta Simas Aranha Teixeira de Carvalho, na verdade não seria a principal beneficiada com a supressão de mais de R$ 2,440 milhões da Assembleia Legislativa, através de servidores fantasmas. A investigada ficaria no máximo com 10% do bolo.


Os próprios fantasmas recrutados por ela, conforme denúncia do Ministério Público do RN (MPRN), só emprestavam o nome à formalização do saque em espécie na boca do caixa de agência do Banco Santander, incrustada na própria AL.

Gravação esclarecedora

Há gravação autorizada captada no dia 26 de abril deste ano, por exemplo, em que duas pessoas investigadas e que tiveram empregos comissionados na AL, comentam em diálogo telefônico que deveriam vender doces (em Espírito Santo-RN, Agreste, onde residem) num evento. Seria uma forma de complemento de renda para ambas.

Uma das interlocutoras da conversa recebeu mais de R$ 15 mil líquidos todo mês, como “Assessora Técnica da Presidência”. Lotada no Gabinete da Presidência da AL, de 7 de abril de 2015 a 28 de março de 2017, chegou a ter crédito cumulativo no período de quase 400 mil reais: R$ 393.379,59.

Levantamento feito pelo MPRN revelou que ela tem uma vida sem nada que revele uso desse ganho.

Nada mais podemos adiantar, apesar da vontade. Pelo menos, por enquanto.



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