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As pessoas que procuraram as agências bancárias se depararam com as portas fechadas e tendo que fazer as transações por meio dos caixas eletrônicos devido a greve dos vigilantes do Rio Grande do Norte. O movimento foi aprovado no dia 20 e deflagrado nesta segunda-feira (26) após a categoria não aceitar a oferta do sindicato patronal.

Segundo os vigilantes, o Sindicato patronal quer retirar cerca de R$ 780 em benefícios e direitos adquiridos com o passar dos anos, enquanto a categoria solicita a readequação do piso conforme a legislação.
Já entre os correntistas o sentimento é de frustração devido a falta do atendimento, que se limitou ao expediente interno e as transações bancárias. Este é o caso do aposentado João Ferreira da Silva que foi a agencia da Rio Branco para pedir uma segunda via de seu cartão de crédito.

“Olha eu preciso retirar a segunda via do cartão que eu perdi, pois eu tenho que comprar a comida da minha casa, os remédios da minha esposa e meus também além das contas que preciso pagar. Apoio que eles lutem pelos direitos deles, mas sem prejudicar os outros. Como ficará a minha situação agora”, questionou o aposentado.

O protesto tomou conta da calçada as margens da Avenida Rio Branco. Um carro com uma caixa de som é microfone era a forma da categoria pedir por “respeito” e “dignidade” aos representantes do Diretoria do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do RN (Sindesp).

A paralisação também fechou a Avenida Rio Branco, um dos principais corredores da cidade, no começo da manhã e gerou transtornos a população que se dirigia ao trabalho. O vendedor Adilson Firmino que trabalha em uma loja de eletrodomésticos condenou a atitude dos bancários, pois segundo ele “prejudicavam pessoas inocentes”.

“Acho um absurdo que eles bloqueiem a via. Eu preciso estar no trabalho às 9h e estou aqui preso em um engarrafamento. Acredito que faltou bom senso deles nesta decisão. Agora é arcar com o atraso e ser penalizado por causa de outros”, desabafou o vendedor visivelmente chateado.

A equipe do Portalnoar.com.br tentou conversar com o Coordenador Geral do Sindicato Intermunicipal dos Vigilantes – RN (Sindsegur), Pablo Henrique, porém o diretor não atendeu a reportagem, pois estava atendendo outro veículo de comunicação. Ao tentar novamente, ele não atendeu as chamadas. A diretoria foi procurada no local, mas nenhum estava no piquete no momento de acordo com os sindicalistas.

Segundo o Sindisegur a greve foi deflagrada devido a falta de negociações referentes aos salários dos vigilantes. A data-base da categoria é o mês de fevereiro e, embora a pauta tenha sido apresentada em dezembro, até agora as empresas não teriam apresentado nenhuma proposta. A categoria pede o reajuste da inflação mais 5% de ganho real e o salário-base dos vigilantes potiguares hoje é de R$ 1.295.

Fonte: Portal No Ar

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