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As oportunidades nos são colocadas de diversas formas. Para sacramentar essa afirmação, tem um famoso ditado que diz que só há três coisas que não voltam atrás: A flecha lançada, a palavra proferida e a oportunidade perdida. Daí, tanta gente tenta se manter em alta, seja nos negócios, na sua atividade pessoal e profissional  buscando sempre, o melhor caminho para uma certa estabilidade.


A máxima da oportunidade também é uma constante no universo político. Afinal, a atividade política, por mais manchada e condenada pela opinião pública de uma maneira geral, é por essência, uma atividade tipicamente da natureza humana. E não dá para ser diferente. A instabilidade é mola propulsora para o desenvolvimento social.

A oportunidade é para todos, apesar de que nem sempre todos conseguem enxerga-la ou mesmo tê-la ao seu alcance. Na atividade política, a oportunidade, na maioria das vezes, é travestida de oportunismos. E aqui é importante se estabelecer a diferença. O que muitas vezes está na boca de um político como ação ou mesmo de trabalho em prol da coletividade, não passa, na verdade, de oportunismo para se aproximar mais facilmente da opinião pública e com isso transformar a situação a favor do interesse exclusivamente partidário.

Uma questão que está no centro dos debates é a atual situação de quase insolvência do Rio Grande do Norte. Uma situação calamitosa que se não for corrigida com seriedade e comprometimento dos entes envolvidos, colocará o estado numa situação ainda mais dramática e sem perspectivas.

Situação gerada pelo oportunismo dos políticos que dominaram a nossa cena nos últimos vinte anos. Gestores comprometidos com as próximas eleições, deputados e senadores mais interessados nas suas “bases”, deixaram de lado fundamentos essenciais ao crescimento sustentável e responsável e passaram a se utilizar de caminhos meramente eleitoreiros, mais para agradar aos beneficiados do que essencialmente a responsabilidade com a coisa pública.

Depois de tantas benesses, a bomba teria de explodir; e explodiu. Ai, o oportunismo da vez, é cada um tentar tirar o braço da seringa e colocar a culpa no gestor do momento. A responsabilidade é de todos. Mas o jogo para a plateia tira a oportunidade de surgirem verdadeiros lideres e nos mostram apenas os oportunistas de plantão.

Por João Maria Medeiros, do Portal Potiguar Notícias

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