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Nota de Esclarecimento

 
A Secretaria Municipal de Saúde esclarece informações sobre um vídeo que está circulando nas redes sociais no qual a mãe alega que não conseguiu uma vaga para sua filha na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica porque a “médica estava guardando a vaga para outro paciente”.

Na realidade, o que ocorreu é um processo regular no qual o médico de plantão elenca os fatores de risco para estabelecer a prioridade na ocupação das vagas da UTI. A médica pediátrica Ana Corina explica que no momento em que os profissionais da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Belo Horizonte entraram em contato, outra criança em situação de risco de morte estava também precisando de internação na UTI. Ao ser questionada sobre a situação da criança citada no vídeo, a equipe da UPA não informou sua identificação de UTI. 

“Fomos informados que a criança estava com as plaquetas baixas, mas estava consciente. Paralela a esta situação, estávamos com uma criança em estado grave, com iminente risco de morte. Diante das suas situações e do número limitado de vagas, demos prioridade àquela com estado clínico de maior gravidade”, afirma a profissional, destacando que criança citada no vídeo, inclusive, já conseguiu ser transferida para a enfermaria. 

A Secretaria de Saúde enfatiza que todos os critérios para a ocupação de vagas em UTI ou qualquer outro serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) são definidos de forma estritamente técnica, respeitando o princípio da impessoalidade da administração pública.

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