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Os três presos da Operação Carne Fraca que tiveram a prisão temporária prorrogada foram libertados na tarde deste domingo (26). Rafael Nojiri Gonçalves, Antônio Garcez da Luz e Brandízio Dario Júnior estavam presos havia 10 dias na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba.

O juiz federal Marcos Josegrei da Silva determinou, no sábado (25), a soltura dos três. Josegrei e a PF argumentaram a libertação do trio dizendo que "as diligências preliminares que justificavam a medida de prisão temporária dos investigados estão cessadas".


Os outros oito presos temporários, que também estavam na carceragem da PF em Curitiba, foram libertados na quarta-feira (22). Sidiomar de Campos, Celso Dittert De Camargo, Alice Nojiri Gonçalves e Luiz Alberto Patzer saíram por volta da 1h30.

Leomar José Sarti e Marcelo Tursi Toledo, que estavam presos na PF em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná; Osvaldo José Antoniassi, que estava na PF em Cascavel, na mesma região; e Mariana Bertipaglia De Santana, que estava na PF em São Paulo, também foram libertados ao longo da quarta-feira.

Além dos 11 presos temporários, há outros presos 25 preventivos, que não têm prazo para deixar a prisão; saiba quem são todos os alvos. Também há um empresário que é considerado foragido, Nilson Alves Ribeiro.

Perfis

Rafael Nojiri Gonçalves - Advogado e filho de Daniel Gonçalves Filho, considerado o articulador do esquema criminoso no Paraná. Rafael recebia dinheiro de propina em sua conta bancária e atuava como parceiro nos negócios paralelos do pai. Segundo a polícia, ele tem empresas de fachada em sociedade com Daniel. A defesa dele não foi localizada.

Brandízio Dario Junior - Fiscal federal agropecuário, responsável pela descentralizada do Ministério da Agricultura em Maringá, na região norte. Participou de uma reunião com empresários locais em um shopping, ao lado de Juarez José de Santana, que liderava uma célula criminosa autônoma no Paraná.

O advogado de Brandízio, Douglas Bonaldi Maranhão, diz que o cliente não tem relação alguma com os fatos descritos no inquérito policial

Antonio Garcez da Luz - Fiscal federal agropecuário, chefe do escritório do Ministério da Agricultura em Foz do Iguaçu. Era próximo de Daniel Gonçalves Filho e de Gil Bueno de Magalhães, mas não integrava essa organização criminosa. Agia paralelamente, mantendo seu grupo criminoso na cidade fronteiriça. A defesa dele não foi localizada.

*G1


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