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Senador Romero Jucá Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Segundo apurou o blog, o pedido de abertura de inquéritos terá como base fatos narrados por Machado em depoimentos que prestou a investigadores da operação Lava Jato. Além da gravação de conversas com as lideranças peemedebistas, o ex-presidente da Transpetro detalhou nesses depoimentos como funcionou um esquema de corrupção na subsidiária da Petrobras destinado a suposto enriquecimento ilícito dos políticos.
De acordo com informações obtidas pelo blog, os áudios gravados por Machado são “poderosíssimos” para demonstrar a intimidade dele com integrantes da cúpula do PMDB, além do modus operandi dos políticos alvos das gravações.
As conversas com os procuradores, nas quais Machado mostrava a intenção de aderir ao instituto da delação premiada, começaram há um mês, mais precisamente no final de abril, apurou o blog. As gravações já tinham sido realizadas e foram entregues por Machado durante esses depoimentos.
A aceitação das gravações pelos investigadores deve-se a uma decisão de 2013 do Supremo Tribunal Federal, pela qual a gravação ambiental realizada por um interlocutor sem a ciência do outro não depende de prévia ordem judicial.
Procurada pelo blog, assessoria de imprensa de Renan Calheiros afirmou que o senador nega ter cometido irregularidades e continua à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimentos.
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que representa Sarney e Lobão, afirmou que não pode responder de forma fragmentada uma delação “claramente induzida” e que pediu nesta sexta-feira (27) uma cópia da delação de Machado.

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