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A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) vai se encontrar com a presidenta Dilma Roussef (PT) na próxima terça-feira, 2, durante reunião da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) com os governadores dos estados do nordeste, do Espírito Santo e Minas Gerais. A expectativa é que a presidenta apresente propostas e ações para reduzir as consequências da seca no semiárido nordestino.

Um dia antes Rosalba vai reunir sua equipe econômica com os secretários estaduais de Recursos Hídricos e de Agricultura, Leonardo Rego e Júnior Teixeira, para formatar a proposta que o Rio Grande do Norte levará para a reunião. A assessoria de comunicação do governo do estado informou que a governadora vai pedir mais agilidade na liberação de recursos federais e logística para trazer milho para o estado. A presença da presidenta Dilma foi anunciada na última terça-feira durante visita da chefe de governo a Pernambuco.

Rosalba Ciarlini viaja ainda na tarde de segunda-feira para Fortaleza, onde antes de participar da reunião que contará com a presença de Dilma Roussef, tomará café com o governador do Ceará Cid Gomes (PSB). O objetivo é unificar as propostas dos estados nordestinos e definir uma proposta de consenso sobre a seca. A justificativa é que a situação é semelhante em todos os estados.

Duas medidas já estão definidas: prorrogação do Bolsa Estiagem e do Garantia-Safra. A Bolsa Estiagem assiste agricultores familiares com renda até dois salários mínimos em municípios em situação de emergência ou calamidade pública. O Garantia-Safra é destinado aos agricultores cuja produção foi prejudicada pela seca. Mas outras ações serão discutidas, como perfuração de poços cartesianos e fornecimento de mais carros-pipa através do Exército e Defesa Civil Estadual, a questão da alimentação animal e a logística de navios para trazer milho para o nordeste.

Ainda em Pernambuco, durante inauguração da primeira etapa da adutora do Pajeú, Dilma garantiu que o governo ampliará ações em andamento no sertão nordestino, como o trabalho do Exército na operação carro-pipa de abastecimento e a venda de milho aos pequenos produtores a preços mais baixos que os de mercado, mas ressaltou que é preciso discutir o futuro pós-seca. "Eu acredito que temos que avançar e assegurar que os mecanismos de combate à seca sejam permanentes. Não é, de jeito nenhum, que vamos ficar com a mesma história todo o tempo, mas na hora que acabar a seca e vier a chuva, nós vamos ter de criar mecanismos que durem e assegurem que as pessoas não sejam atingidas", disse a presidenta durante inauguração da primeira etapa do Sistema Adutor Pajeú, em Serra Talhada/PE.

* Fonte Tribuna do Norte

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