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Do jeito que a coisa vai, realmente beira o ridículo esta história - ou estória - de um chefe do executivo ser tentado a sair de sua cadeira só por conta de acomodações políticas e familiares. No caso, uma chefe, como estão querendo fazer com a prefeita Fafá Rosado. Já seria deselegante, quanto mais com uma Senhora.

Como se em um universo de 300 mil pessoas não houvesse um cidadão com capacidade de administrar esta cidade, se não alguém que tenha laços sanguíneos de primeiro grau com quem já está no "trono".

Coisa mesmo de "Republiquetazinha" de quinta categoria, lá das redondezas do Caribe.

Prefiro crer que os que estão encarnando o Capitão Nascimento (aquele do filme Tropa de Elite) e ecoam aos quatro cantos da cidade um "PEDE PRA SAIR!!" direcionado à atual prefeita de Mossoró, a Sra. Maria de Fátima Nogueira, assim o fazem sem um consentimento  prévio do comandante demista, ex-deputado Carlos Augusto, marido da atual governadora do RN, Rosalba Ciarlini (DEM)

Exprime mais o que o saudoso "mestre" Nilo Santos classificou um dia de "jornalismo desejoso" e que agora descamba para uma "onda de boato" daquilo que seria uma verdadeira "forçação de barra".

E se for "onda" pode até ser que alguém queira surfar nela. Mas, certamente, ela vai "quebrar" logo à frente.

Uma delas sendo a própria prefeita, aí sim, não teria forma mais melancólica de se terminar um mandato.

De onde já se viu? Se quer ter seu nome na história, a prefeita Fafá Rosado até poderia renunciar, mas em nome de um passo maior dentro da própria política, onde envolvesse uma disputa eleitoral para isso, a exemplo do que fez Wilma de Faria, ao renunciar o cargo de prefeita de Natal - à época ainda com dois anos de mandato a cumprir - e partiu para concorrer, vencer e assumir o Governo do Estado (um cargo maior).

Mas, como está claro, não é este o caso. E nem pode ser, pelo atual calendário eleitoral.

Um outro fator a nos diminuir como cidadão - e até como eleitor que tem o direito de votar e ser votado - , em se mantendo esta tese de renúncia, é o fato de que estaríamos assinando um atestado de incompetência e inapetência para formarmos grupos políticos.

Ora, se um Chico ou uma Cláudia, um José ou uma Maria, não tem serventia para representar um partido em uma chapa e consequentemente um bloco político, ao qual, este partido pertença, onde está mesmo o sentimento de grupo? Não existe o grupo, é isto??

Em caso de afirmativo, aí se explicaria o "PEDE PRA SAIR"  tão sonoro, quanto injusto, que se tem ouvido nas esquinas de Mossoró e nos alpendres de Tibau.

Aí Doutor, se não resolver, podem chamar o próprio Capitão Nascimento.

E a questão passa a ser - assumidamente - só de Família. Assim, ficamos logo todos "de fora".

Afinal, em briga de família "ninguém" tem o direito de se meter. Não é mesmo!?


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