Representantes da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEólica), Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), além da UFRN, UnP, Fapern, IFRN, Ctgás e Sebrae se reuniram ontem à tarde para discutir a formação da Rede de Pesquisa em Energia Eólica no Brasil. A intenção é que a rede busque informações para subsidiar a confecção de um documento que possa atrair participantes do setor a integrar a pesquisa.Durante o encontro a equipe da ABEólica disse ter tido uma grata surpresa, pois foi informada sobre vários projetos que estão em desenvolvimento no Rio Grande do Norte na área. Um deles é o estudo denominado túnel de vento produzido pelo Ctgás que visa medir a qualidade da energia produzida e a calibração dos equipamentos dos parques eólicos.
A ideia, segundo o professor da PUC-RJ, Alexandre Street, consultor da ABEólica, é que os estados que estão mais adiantados na pesquisa auxiliem os que ainda não começaram ou que estão no início dos estudos. "A rede busca sempre a cooperação entre empresas, instituições e entidades que integram o setor. Nunca a concorrência", disse o professor.
Essa foi a primeira reunião entre os estados produtores. Nos próximos meses serão realizadas reuniões na Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará, Pernambuco. Após esses encontros será criado o documento em que vai constar as diretrizes que serão aplicadas na rede de pesquisa. Outra informação repassada pela equipe da ABEólica é que no decorrer de 2012 será divulgado um novo mapeamento sobre a energia eólica no país.
Nesse mapeamento, estados que constavam como baixos produtores - como é o caso de Minas Gerais -, devido ao avanço das novas tecnologias aparecem como possíveis produtores. A equipe disse ainda que algumas áreas do RN que não constavam no primeiro mapeamento foram inclusas no novo estudo. A expectativa dos representantes da ABEólica é de que a Rede de Pesquisa em Energia Eólica no Brasil seja implantada efetivamente no início de 2013, após a divulgação desse mapeamento. (Erta Souza)
Fontes: Redepetro e Diário de Natal
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