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Em entrevista ao Programa "É Notícia" (Band TV) ontem (02), o prefeito de São Paulo e fundador do récem criado PSD, Gilberto Kassab, ao ser perguntado sobre possíveis coligações para as próximas eleições, afirmou que o novo partido deverá prioritariamente caminhar ao lado do PSB, com quem tem mantido boa relação desde o nascedouro peesedista.

"Embora respeite-se as peculiaridades de cada região. de cada município", ressaltou.

Em nível local, coincidentemente, onde uma das principais pré-candidatas à prefeitura da cidade - deputada estadual Larissa Rosado - que tem matrícula no partido declaradamente aliado - O PSB - ainda não é possível verificar se esta recomendação quase doutrinária esteja sendo seguida.

Pelo menos, por enquanto.

Como em nível estadual o PSB está sob o comando do vice-governador Robinson Faria, institucionalmente ligado à titular do governo que é do DEM (a governadora Rosalba Ciarlini) e que fatalmente não só influenciará, como terá nome à disputa à sucessão da prefeita Fafá Rosado, em Mossoró, o novo partido já vive uma primeira situação de desconforto.

Neste aspecto, o presidente da comissão provisória do partido em nível local, vereador e também presidente da Câmara Municipal de Mossoró pode ter papel de suma importância no encaminhamento das conversas com vistas a definição do rumo a ser tomado, a prevalecer os ditames Kassabistas.

Mesmo que as decisões venham de cima para baixo, seu posicionamento poderá ser "utilizado" como motivo alegado, seja lá qual lado o partido vier a rumar.

O caso Mossoró, portanto, já pode ser considerado como "desafio modelo" para o incipiente PSD de Kassab, que já está entre a cruz e a espada em uma disputa municipal que promete ser das mais renhidas. De um lado, o DEM, maior oposicionista do Governo Dilma. Do outro, uma candidatura do PSB, segundo maior aliado do governo.

Cabendo a Robinson dizer com que roupa o PSD-RN vai...

A conferir!

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