Causa e efeito. O vereador Daniel Gomes (PMDB), que tem sua base eleitoral no meio evangélico e que acaba de ser apontado pelo Insituto Tiradentes como o 2o. mais atuante no exercício do seu terceiro mandato, está sendo preterido de participar das reuniões que o governo municipal vem fazendo com uma comissão de pastores, que visam a realização de um mega evento religioso, em setembro, com diversas atrações da música Gospel. O edil chegou a ser tratado como "intruso" ao tentar participar de uma reunião ocorrida à semana passada no Palácio da Resistência, por não fazer parte da referida comissão, mesmo legitimado pelo cargo que ocupa.
Pelo menos é o que vem sendo divulgado pelo jornalista, companheiro bloguista, Carlos Skarlack, nos espaços jornalísticos onde ele é o titular, leia-se: blog, coluna de jornal e programa de Rádio.
"O ponto negativo na reunião foi a postura do evereador Daniel Gomes, que mais uma vez tentou misturar política com religião." exclama Skarlack em uma das postagens do seu blog.
Já em sua coluna jornalística publicada no Jornal Gazeta do Oeste, Skarlack tasca:
"REPÚDIO - O fato lamentável foi a tentativa do vereador Daniel Gomes, de tirar proveito político do evento. Desrespeitando os pastores que não foram incluídos na executiva, por isso não estão participando dos encontros semanais, o vereador entrou no local da reunião, como se fora integrante do mesmo. Amanhã, no programa Só Cristo Salva, darei uma palavra sobre o lamentável episódio."
Detalhe: Carlos Skarlack é integrante da comissão executiva do evento como um dos representantes da PMM, mas também é hoje membro atuante do meio evangélico, onde tem CD de músicas lançado e está prestes a lançar o jornal immpresso voltado para o segmento, pela sua produtora SCS - Só Cristo Salva. Ou seja, pode falar com toda a propriedade pelos dois lados envolvidos.
Outro detalhe: Observadores da cena politica local dão como certa o nascimento de uma candidatura em contraponto à tentativa de reeleição do vereador Daniel Gomes (PMDB) no seio do governismo como resposta a falta de fidelidade ao grupo governista nas últimas eleições, quando este veio a apoiar a candidatura de Antônio Jácome em derimento da candidatura nativa de Leonardo, esposo da prefeita Fafá Rosado.
NOTA: como questões administrativas e políticas estão intrísicamente ligadas não dá para não associar uma coisa a outra. Principalmente neste caso, em que um vereador como uma autoridade constituida e legítimo representante de um dos poderes basilares da democracia, o legislaivo, se vê negado em suas prerrogativas, pois trata-se de um evento promovido pela municipalidade, que é o universo de atuação do legislador. Em se tratando de um evento evangélico, ignorar um vereador que advém deste movimento. é que é o fato político do episódio.
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