Governo

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Como sempre acontece todos os anos, os alpenderes de Tibau tem servido para as conjecturas políticas que podem acabar virando realidade com a chegada das "águas de março, fechando o verão". Como 2011 não é de eleição, as atenções se voltam para as consolidações de posições dos grupos hegemônicos da cidade. Daí que, o veraneio de Tibau - folga e férias para muitos - é a oportunidade de ouro para quem está querendo recuperar o tempo perdido. Agentes políticos de todas as matizes se cruzam cotidianamente diminuindo a distância, por vezes providencial e recomendada. Mas no geral, a proximidade entre as pessoas é intríseca à atividade política. Algo que lhe dá combustão. A dispensa de formalidades então, propiciada pelo calção de banho e o chinelo, coloca-se como condição si nen qua non para alcançar um nível de igualdade que não venham a refletir a real diferença entre comando e comandados, que é própria do poder. Portanto, não se engane com o acesso, a porta aberta, a rede estendida, a dose no copo, o churrasco no espeto, oferecidos que são nestes tempo de veraneio e devaneios, em que Tibau vira a aldeia de todos nós. Isto também é poder. Mas também é efêmero.

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