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A inédita final que irá apontar um inédito campeão da copa do mundo, Espanha x Canadá, premia quem teve "mais bola" na competição. Ambas as equipes ocuparam os dois tempos de seus jogos na construção do resultado. Técnica, tática e uma pitada de talento (algo escasso nesta edição). Ora é o bom toque de bola, como é o caso dos espanhóis. Ora, em jogadas articuladas via combinações executadas com maestria, principalmente, pela dupla Schnieder-Robben, por parte da Holanda. Ambas trataram bem a já famosa JABULANI. A presença das duas na grande final vem como prêmio também aos amantes do futebol bem praticado, que hoje vivem mais da nostalgia, dos idos anos em que a arte se fazia presente nos gramados, leia-se anos 60, 70 e 80, onde não se via a truculência como "virtude". Apesar da boa surpresa que foi a apresentação da Alemanha nesta copa, que a tornou como uma das principais favoritas no andamento da disputa, foram as duas finalistas que praticaram algo mais próximo do que seja o bom futebol. Incontestavelmente, irão fazer a grande final as duas melhores seleções da competição. Algo que, ao longo de 18 disputas de Copa do Mundo, nem sempre aconteceu assim. A verdade é que tem sido mais prazeroso vê-las em campo do que a nossa seleção canarinha, apesar da nossa torcida. Triste ter que reconhecer. Mas, domingo, não teremos outro programa. Com certeza.

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